29/07/2010

19º dia – 24/01/2010 – Domingo

Chuva em Cuzco: sem condições de viajar
Sairíamos cedo, mas acordamos com a chuva intensa caindo. Olhamos pela janela e achamos mais prudente aguardarmos a chuva diminuir para pegarmos a estrada. Afinal seriam somente trezentos e noventa quilômetros até Puno. Solução voltar para a cama e descansar. Mais tarde descemos para o café e a nossa amiga chuva não dava trégua. O Álvaro foi avisar no blog que provavelmente não viajaríamos hoje devido à chuva que não parava. E como disse nosso amigo Catania em seu comentário: não viagem com chuva, pois no altiplano com chuva é gelo na pista e tombo na certa. Próximo ao meio dia nós tomamos a decisão: pegaríamos a estrada na manhã seguinte. Uma pena, pois como era domingo nossa intenção de fugir do tráfego intenso para sair de Cuzco e passar por Juliaca tinha ido ralo abaixo com a chuva. Depois da uma hora da tarde a chuva deu uma trégua e abriu o sol, mas enxergávamos na volta da cidade as nuvens escuras que em pouco tempo trariam a chuva de volta. Aproveitamos para almoçar e caminhar mais um pouco pela cidade. O Álvaro comprou mais dois livros sobre a história dos incas. Ainda bem que estávamos de moto, pois quantos ele compraria se estivéssemos de carro? Não sei. Compramos um jornal local que falava das obstruções da estrada de Abancay a Cuzco, estrada esta por onde passamos na vinda a Cuzco. Fiquei imaginando como seria fazer o trajeto de Nazca a Cuzco nestas condições e agradeci a Deus pela nossa viagem ter sido tão abençoada e tranqüila. Retornamos ao hotel onde descansamos e baixamos mais algumas fotos da viagem no blog. E não demorou muito a chuva estava de volta. Fomos dormir e rezamos para que a chuva na manhã seguinte desse uma trégua para seguirmos com a viagem. E que encontrássemos nossos amigos Serra e Manja, Eliseu e Gládis que estavam em Puno com destino a Cuzco também de moto.

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